Uma startup também precisa de um gestor que saiba lidar bem com as finanças, pois isso garante que o negócio se consolide no mercado. Contudo, para fazer uma boa gestão financeira, é fundamental conhecer os seus pilares. Vamos aos detalhes dessa aventura?
Pois bem, os pilares da gestão financeira de uma startup são fatores que, quando levados em consideração, transformam as finanças do negócio em um impulsionador que possibilita o crescimento dela no mercado.
Agora, quando a gestão financeira não é bem estruturada com todos os pilares necessários, as dificuldades começam a aparecer. Ao longo do tempo, elas se tornam mais complexas ao ponto de ser quase impossível resolver.
Uma prova disso é a quantidade de negócios que fecham antes de completar um ano na ativa. Inclusive, de acordo com o Sebrae, os problemas financeiros estão entre as principais razões pelas quais uma empresa fecha as portas no Brasil.
Mesmo que a startup apresente uma ideia incrível e capaz de mudar todo um mercado, sem verba não é possível fazer nada. Assim sendo, é muito importante compreender os pilares de uma boa gestão financeira.
Neste artigo, vamos explicar o que são esses pilares, como eles precisam ser organizados e quais são os principais para uma startup.
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O que são pilares financeiros?
Os pilares financeiros nada mais são do que estratégias usadas para manter a qualidade da gestão financeira dentro de uma empresa ou até mesmo das finanças pessoais.
De modo geral, negócios dos mais variados tipos e tamanhos precisam seguir alguns pilares essenciais. Um deles é a capacidade de entender a realidade da empresa, visto que muitos empreendedores procuram serviço especializado para isso.
Na verdade, um fabricante de broca multimaterial precisa apenas reconhecer o fato de que ninguém é capaz de conhecer melhor suas finanças do que ele mesmo.
Em outras palavras, é fundamental que o empreendedor ou o gestor entenda a realidade financeira do negócio. Isso tem a ver com os riscos financeiros existentes e com as oportunidades para otimizar a gestão das finanças.
Outro exemplo de pilar é fazer uma gestão baseada em números e processos, o que se traduz em controlar todas as informações e procedimentos adotados pela companhia.
É a melhor maneira de evitar vários tipos de situações arriscadas, tais como problemas no fluxo de caixa, fraudes e desvios.
Esse processo requer um controle diário de todas as movimentações financeiras, ou seja, controlar de perto todo o dinheiro que entra e sai do caixa.
Para qualquer tipo de negócio, o que inclui as startups, esse controle permite acompanhar os resultados obtidos e se certificar de que os números estão corretos.
Por fim, os pilares também representam o uso de dados para embasar as tomadas de decisão.
Isso porque fazer uma escolha assertiva é garantir que a companhia esteja sempre no caminho certo de seu crescimento, mas não é difícil encontrar empreendedores que tomam decisões erradas.
Contudo, é possível evitar essa situação usando os dados financeiros como base para as tomadas de decisão.
Se uma empresa de terceirização consegue compreender todos os seus dados financeiros, identifica o que pode impactar os resultados e assim traçar estratégias para solucionar quaisquer problemas.
Como organizar esses pilares?
Para organizar a vida financeira do negócio e ter tranquilidade no dia a dia, além de mantê-lo no caminho do crescimento, é vital manter o controle dos pilares financeiros.
O primeiro passo é reunir informações sobre todas as dívidas que o negócio possui, ou seja, consultar fornecedores, além de outros credores importantes.
Depois de fazer esse levantamento, procure saber desde quando a dívida está ativa e outros detalhes necessários.
Com todas essas informações em mãos, é hora de começar a pagar os débitos. A melhor coisa a se fazer nesse sentido é eliminar os juros mais altos. Empréstimos e cartões de crédito corporativos costumam ter juros maiores.
Converse com as instituições financeiras e negocie o pagamento. O ideal é que ele seja feito à vista, mas caso não seja possível, tente negociar com o mínimo de parcelas para terminar de pagar o quanto antes.
Qualquer tipo de organização, como uma prestadora de serviços administrativos terceirizados, deve priorizar os serviços essenciais, e a mesma situação se aplica às startups. Ou seja, é fundamental priorizar o pagamento de contas, como:
- Aluguel;
- Água;
- Luz;
- Internet.
Outros serviços essenciais são os salários dos colaboradores, que precisam estar sempre em dia para evitar problemas com a justiça do trabalho.
Pilares financeiros das startups
As startups também precisam seguir um bom processo de gestão financeira para se manterem ativas no mercado.
Isso inclui a gestão de custos, gestão de despesas, pagamentos, fluxo de caixa, dentre outros. Esses são pilares fundamentais para o funcionamento de qualquer negócio, entretanto, ainda há muito o que se fazer pelas finanças corporativas.
Mesmo que uma startup de coberturas para eventos traga uma solução revolucionária para o mercado de eventos, é preciso dominar cada etapa da gestão financeira, e seus principais pilares são:
1 – Monitorar as finanças
Um bom investimento só acontece se a companhia acompanha de perto suas finanças. Ser vigilante em relação aos gastos, independentemente de quais sejam, ajuda a cortar despesas desnecessárias.
Hoje em dia, as corporações podem contar com ferramentas digitais que trazem soluções para o planejamento e a gestão financeira. Por meio delas, é possível acompanhar todas as transações realizadas.
2 – Expandir os investimentos
Os investimentos trazem retornos financeiros que podem ser usados para expandir o negócio, mas para que isso aconteça, é essencial saber investir e fazer esse processo crescer dentro da organização.
A definição de investimento é alocar capital em um determinado objetivo. As startups costumam ter mais de um objetivo, ou seja, uma empresa pode investir em sua própria operação, o que garante que os processos continuem funcionando.
Por meio dessa prática, a startup injeta recursos que garantem o pagamento das contas em dia. Outra possibilidade é fazer investimentos em projetos diferentes e totalmente novos.
Por exemplo, uma desenvolvedora de software pode incluir uma nova funcionalidade, mas isso poderia envolver a contratação de outro desenvolvedor ou a compra de um computador novo.
Mesmo havendo a necessidade de investir, isso representa crescimento para a startup, e o crescimento pode trazer algumas exigências, como mudar se para um local maior, dentre outras necessidades.
3 – Captar recursos
A captação de recursos é muito importante para maximizar o valor de uma startup. O gestor assume a responsabilidade do setor financeiro e, por essa razão, deve criar maneiras de levantar recursos para os novos projetos.
No caso de uma startup que oferece soluções para um depósito de materiais de construção em Embu das Artes, uma dica é buscar investimentos diferentes.
O departamento financeiro deve organizar um balanço que consiga apresentar aos investidores como está a situação do negócio no momento, deixando claras todas as informações sobre sua saúde financeira.
Uma startup pode trabalhar com diferentes fontes de recursos financeiros, como os Founders, Friends and Family. Estes são tipos de investimentos que acontecem quando a companhia ainda não saiu do papel.
Em outras palavras, são quantias baixas dadas por pessoas que possuem uma relação pessoal com o negócio.
A captação de recursos também pode acontecer por meio do investidor-anjo, que são pessoas físicas ou jurídicas investidoras, que mais do que fornecer capital, também colaboram com suas ideias e experiências de mercado.
Esse tipo de investidor pode participar do negócio e, portanto, exigir maior prestação de contas. Quanto ao Seed Capital, trata-se de uma rodada de investimentos que acontece quando a startup está crescendo.
Uma desenvolvedora de sistemas para empresas ainda pode levantar investimentos por meio do Venture Capital, voltado para os negócios que já estão faturando e já se consolidaram no mercado,
Por fim, existe o Private Equity, que é quando o investidor adquire uma parte da startup, e esta está em processo de crescimento constante.
4 – Ter visão geral das finanças
Outro pilar importante é ter visão geral das finanças corporativas, uma vez que existem vários processos que formam a gestão financeira de uma startup.
O propósito desses processos é fazer com que a organização alcance seus objetivos financeiros, mas para isso, é necessário planejamento, captação, investimento e monitoramento das finanças.
O planejamento ajuda uma confecção de uniforme para trabalho a alcançar seus objetivos em curto, médio e longo prazos. Além do mais, os gestores têm clareza total sobre as despesas futuras.
Conclusão
Os pilares financeiros são indispensáveis para que os gestores tenham uma base sólida para as suas tomadas de decisão estratégicas, quais os melhores investimentos e os cortes que precisam ser realizados.
As informações obtidas por meio de uma boa gestão financeira também evitam o comprometimento de gastos fundamentais, como no caso do pagamento de contas, fornecedores, funcionários, entre outros.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.