Gestão de crise

Você sabe quais as principais etapas que devem ser realizadas para uma gestão de crise de qualidade? É o que vamos tratar neste post.

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O que é gestão de crise? Aprenda a desenvolver em 8 passos!

Você sabe quais as principais etapas que devem ser realizadas para uma gestão de crise de qualidade? É o que vamos tratar neste post.
Gestão de crise

Com todas as mudanças que o mundo atual está sujeito, um dos melhores caminhos que uma empresa pode adotar é se preparar para algum tipo de situação inesperada. Para isso, ela precisa ter uma boa gestão de crise.

A gestão de crises trata-se de decisões que são tomadas de forma estratégica com a finalidade de reduzir danos que podem prejudicar uma organização, tanto financeiramente quanto em relação à sua reputação.

Assim como a crise impacta a empresa como um todo, a gestão de crise nas empresas deve se basear e trabalhar com todos os setores para entender como o problema prejudicaria cada área e realizar um plano estratégico de solução.

A gestão tem a função de criar mecanismos para impedir a crise. Portanto, a melhor forma de realizar isso é criando um planejamento, ou plano de gestão de crises, antes desse momento surgir.

Tais problemas podem ser dentro da empresa ou fora, no mercado. 

Contudo, é importante ressaltar que essa fase pode estar relacionada à reputação da empresa, ou seja, é preciso controlar boatos ou certas situações com maestria, para que a imagem da marca não seja afetada e perca todas as suas conquistas.

A gestão deve estudar as situações que podem impactar a companhia e encontrar maneiras de driblar os efeitos negativos que podem gerar.

Porém, ela deve estudar todos os pontos que podem ser impactados pela crise, como motivação, imagem, compras, entre outros.

Dessa forma, se o período turbulento chegar à empresa, ela conseguirá se recuperar rapidamente, pois todas as ações de recuperação já estarão decididas. 

Algumas dicas podem auxiliar no trabalho da gestão de crise, para que, caso necessite, a empresa tenha um planejamento eficiente, conforme explicaremos mais adiante.

Mas, para que seja possível compreender as principais etapas que devem ser realizadas para uma gestão de crise de qualidade, cada uma será analisada separadamente:

1 – Crie um planejamento

Assim como ter um plano de mobilidade urbana cicloviario possibilita que a cidade consiga ter um rumo antes de executar a reforma, criar um planejamento de crise permite que o trabalho ganhe uma direção no momento caótico. 

Esse é o momento em que as estratégias serão de fato traçadas. Logo, ele deve conter todas as informações que são necessárias, além de ser muito claro para que, ao executá-lo não surjam dúvidas.

É preciso incluir os pontos em que a empresa é mais fraca e a maneira de agir quando determinado problema surge. Lembre-se que as situações que podem aparecer são diversas, então quanto mais crises diferentes forem estabelecidas, melhor.

2 – Analise as situações

Para que a gestão de crise tenha resultados, é preciso que ela consiga identificar o quanto antes quando esse momento de tensão irá se iniciar. Sabendo disso, ela começa a agir mais rapidamente.

Principalmente, trabalhando na criação de um plano de gestão de crise.

Por exemplo, se uma empresa de carros, percebe que sua única mercadoria, motor, está sendo substituída por mais vendas de outro produto, como elevador mecânico de carros, ela pode adaptar sua produção para não ter que fechar quando acontecer.

Além disso, acompanhar a situação do mercado e da própria empresa permite que os planos que serão criados tenham um direcionamento maior e mais chance de serem realmente utilizados, visto que o assunto será parecido.

3 – Acompanhe o plano

Se o plano de escape for criado antes da crise de fato aparecer, é preciso que durante esse período de estabilidade, o planejamento seja acompanhado.

Assim, se um distribuidor tinha feito um planejamento para caso a empresa tivesse problemas com clientes, mas percebeu que a crise seria financeira, ele consegue adaptar as soluções determinadas e obter soluções. 

Dessa forma, é possível adaptá-lo aos novos cenários que forem surgindo pelo caminho. Além disso, consegue-se analisar se as estratégias continuam sendo efetivas, podendo mudá-las de acordo com os novos objetivos da companhia ou situações em geral.

4 – Mantenha a comunicação com a equipe

É fundamental que todos os funcionários tenham conhecimento do que deverá ser falado ou ações que serão tomadas, visto que  com isso não haverá confusão na execução das estratégias.

Além disso, ter a equipe acompanhando o que acontece em um momento turbulento gera um trabalho mais direcionado e que garante o seguimento de um planejamento, sem novos imprevistos. 

Por exemplo, se uma empresa percebe que passará por uma crise, ela deve manter a equipe informada do que será feito, como o aumento no foco para vender o aquecedor a gas 20 litros, que dá maior lucro. 

Para esse momento, ter a empresa investindo em treinamentos para os colaboradores pode ser uma opção, uma vez que eles saberiam lidar efetivamente com o momento e ainda falar com a imprensa e público claramente, caso seja necessário.

5 – Fale com o público

É vital manter o público que acompanha o desenvolvimento da empresa informado, visto que, dessa maneira, eles não tiram conclusões precipitadas e que não condizem com a situação da companhia.

Além disso, esse ponto é importante, pois permite que o cliente entenda que ele é importante para a organização, não afetando a relação entre a marca e o consumidor, levando um sentimento de segurança.

Portanto, informe pelo que o seu negócio de atmosfera explosiva nr está passando e quais ações serão tomadas para resolver os empecilhos.

No entanto, caso a crise seja gerada por alguma situação relacionada ao consumidor, também é fundamental mantê-los informados, só que com o adicional de escutá-lo e tratá-lo com cuidado e empatia, para que a relação não seja afetada.

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6 – Faça do momento um aprendizado

As crises não surgem apenas uma vez nas empresas, então, entender quais pontos não foram bons para resolver os problemas permite que a marca consiga se adaptar para uma situação futura.

Além disso, certas situações que devem ser incrementadas nesses momentos podem se tornar efetivas para o trabalho em tempos normais, como forma de desenvolvimento da organização. 

É preciso analisar porque a organização passou pela crise e como ela poderia ter sido melhor solucionada, assim como os pontos que foram muito favoráveis, para serem mantidos.

Logo, se uma indústria que vende Prótese dentária com aparelho passa por uma crise interna devido a uma queda no mercado, ela consegue entender isso e se preparar para não passar pela mesma situação posteriormente.

7 – Adapte as metas

Manter um acompanhamento dos resultados permite que a empresa entenda quais estratégias não estão sendo efetivas e podem mudá-las para que o resultado seja certeira. Se não houver essa análise, a crise não acabará, pois não saberão o que precisa mudar.

Quando os objetivos de uma empresa são definidos antes de uma crise, eles devem ser adaptados durante ela, pois podem não seguir mais uma estratégia eficaz para o momento. Lembre-se que, na verdade, elas só não serão realizadas no momento do problema. 

Por exemplo, se uma empresa de armário vitrine hospitalar definiu como sua meta que deseja expandir drasticamente, ela precisa mudar, durante a crise, para algo mais leve e controlado, como realizar metade das vendas diárias. 

8 – Tenha um plano B

Nem sempre o plano traçado funcionará de primeira no meio de uma crise. Por isso, é preciso criar um planejamento reserva para ser utilizado caso a primeira opção não seja eficaz na prática.

Desse modo, se uma companhia que fabrica divisória de ambiente em gesso passa por uma crise em que seu principal distribuidor parou os serviços, ela terá outras alternativas já escolhidas para suprir essa necessidade.

Logo, é possível continuar com a empresa ativa e não haverá problemas de última hora se a estratégia for boa mas não gerar os resultados desejados.

Adotar essa prática pode salvar um negócio durante os tempos difíceis, o que pode ser comprovado com as seguintes análises:

  • Diminui os impactos negativos;
  • Continuação do trabalho;
  • Análises assertivas;
  • Tomadas de decisões certeiras.

Para começar, como há um planejamento completo de como agir, a empresa consegue prever e agir rapidamente em relação ao problema. Dessa forma, ela não deixa a crise afetar diversas áreas antes de tomar decisões.

Com isso, as chances da companhia fechar as portas diminuem drasticamente, além da redução dos gastos com estratégias aleatórias que não servem para a resolução do problema.

Além disso, com uma gestão de crise e comunicação eficientes, a empresa não precisa parar a produção ou as vendas, continuando com os lucros e, novamente, diminuindo as chances de necessidade de encerrar as atividades permanentemente.

Assim, com um planejamento do que deve ser feito, as decisões tomadas não demoram para fazer efeito ou serem criadas. Dessa maneira, a crise afeta menos a empresa por ela parada rapidamente.

Por fim, como há uma análise prévia das situações que envolvem a empresa de maneira geral, as decisões que forem tomadas são mais assertivas, uma vez que há um diagnóstico do que pode afetar e como isso pode ser resolvido. 

Ter um bom gerenciamento de crises na empresa pode salvá-la de muitos prejuízos e até de ter que fechar o negócio, uma vez que ela prepara a organização e diminui as consequências do problema. 

A gestão em tempos de crise para ser feita corretamente, precisa levar em conta alguns pontos de ação, entretanto os benefícios de incrementá-la são válidos e essenciais.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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