LGPD

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) entrou em vigor no Brasil em setembro de 2020 e desde então […]

Blog do Convidar

LGPD: 3 dicas de como evitar problemas na conversão de leads

LGPD

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) entrou em vigor no Brasil em setembro de 2020 e desde então está provocando uma reestruturação lenta e significativa dentro das organizações.

Elas precisaram rever fluxos e processos para melhorar a governança de dados pessoais de clientes, usuários, colaboradores e outros envolvidos. Isso acabou gerando impactos nas estratégias de marketing e aquisição de leads.

O objetivo dessa lei é proteger os dados pessoais das pessoas, usando para isso uma série de regras que determinam a forma de coleta, uso e armazenamento, bem como o tratamento e compartilhamento dessas informações.

Antes de a lei entrar em vigor, o consumidor não tinha controle sobre as informações capturadas pelas companhias, tampouco a maneira como elas eram compartilhadas. Além disso, tinham muita dificuldade para excluir os dados.

Depois que a lei entrou em vigor, esse processo se tornou mais transparente e as pessoas conseguem saber quais dados são coletados, os motivos e o que será feito com eles.

Só que é necessário cumprir uma série de obrigações, por isso, este artigo vai explicar o que é LGPD, o que muda com os requisitos, quais são seus impactos e dar algumas dicas para evitar problemas na conversão de leads.

O que é LGPD?

LGPD é uma norma federal aprovada em 2018, mas que entrou em vigor no Brasil em 2020. Seu objetivo é estabelecer regras para uso, coleta, armazenamento e compartilhamento das informações dos usuários por empresas públicas e privadas.

Isso tem como propósito trazer mais segurança, transparência e privacidade no uso de informações pessoais dos clientes. O usuário pode consultar seus dados, a maneira como a empresa os armazena e solicitar a retirada. Entre eles estão:

  • RG;
  • CPF;
  • PIS;
  • Endereço.

Uma empresa de revelação de fotos para quadros grandes também consegue ter acesso a dados considerados sensíveis, como origem racial, orientação sexual, biometria, entre outros.

São dados coletados de diversas maneiras, como no caso de aplicativos de celular que solicitam acesso às informações dos usuários e formulários preenchidos para receber ofertas.

O que muda com os requisitos da lei?

Com os requisitos da lei, muitas coisas mudaram e uma delas é o consentimento do titular dos dados. As empresas só podem ter acesso a eles, bem como fazer seu tratamento, se o titular autorizar, algo que é feito por meio de um consentimento explícito.

Ele pode ser obtido de diferentes formas é um dos mais comuns são os formulários em landing pages ou pop-ups que aparecem nas plataformas das empresas solicitando autorização para enviar e-mails.

Um fabricante de copo descartável 100ml também precisa explicar o que será feito com esses dados, algo que pode ser realizado por meio de documentos de política de privacidade, desde que transcritos de maneira simples e clara.

A companhia precisa focar naquilo que realmente importa, por isso de nada adianta pedir informações que não têm serventia.

A corporação também precisa disponibilizar meios acessíveis para que as pessoas solicitem a exclusão de suas informações, caso isso seja de sua vontade.

O titular tem autonomia sobre seus dados pessoais, podendo solicitar a exclusão a qualquer momento e não deve ter dificuldade para acessá-los.

Tendo isso em vista, a base do consentimento se torna uma aliada para as estratégias de marketing, uma vez que traz mais segurança para os processos de operação e tratamento.

Outra mudança é o interesse legítimo do coletor de dados, permitindo que a companhia utilize as informações pessoais de seus potenciais clientes para promover e apoiar seus interesses, desde que tenha consentimento e autorização.

A marca pode fundamentar o tratamento de dados para finalidades legítimas, algo que justifica a adoção de uma estratégia de marketing.

A aplicação de legítimo interesse não pode ser utilizada em qualquer situação, na verdade, um fabricante de piso laminado click durafloor precisa respeitar os requisitos da lei.

Ele deve informar por que precisa tratar os dados, qual é a real necessidade e a finalidade por trás disso é todas as informações precisam ser devidamente comprovadas e documentadas.

Impactos da LGPD

Para entender um pouco mais essa lei, é necessário saber quais são seus impactos nas estratégias de marketing. Ela pode impactar as ações de prospecção de leads, entrega de materiais ricos e criação de mailing.

Isso porque as informações dos usuários são usadas para desenvolver essas práticas, além disso, é com base nesses dados que a organização cria uma newsletter e envia ofertas de cupons e promoções.

A primeira coisa que precisa ser feita para estar em conformidade com a lei é conquistar o consentimento do usuário para enviar mensagens comerciais.

No caso das aula de crossfit para iniciantes, elas precisam incluir um termo de consentimento para captar as informações e disparar mensagens comerciais futuras, além disso, é necessário solicitar ao usuário o armazenamento de dados pessoais e cookies.

A maior preocupação dos negócios hoje em dia é de que maneira continuar prospectando leads sem desrespeitar a lei e a boa notícia é que existem muitas maneiras de evitar impactos negativos na conversão.

LGPD - Como evitar problemas na conversão

Como evitar problemas na conversão?

Para continuar convertendo visitantes em leads, a empresa precisa respeitar as imposições da LGPD.

Para isso, deve investir nas seguintes práticas:

O legítimo interesse é uma parte flexível da LGPD, permitindo que o negócio utilize dados pessoais de seus potenciais clientes, sem precisar de seu consentimento.

Mas para que isso seja possível, é necessário se atentar aos casos que geram legítimo interesse, mas as organizações que pretendem utilizá-lo, precisam comprovar documentalmente que cumprem os requisitos necessários.

Se essa brecha for usada com responsabilidade, uma lavanderia por perto terá uma verdadeira aliada no processo de adequação dentro de uma sociedade movida a dados.

2. Fazer testes A/B

Quando for necessário usar o consentimento do usuário para capturar suas informações, a melhor coisa a se fazer é investir em testes A/B que otimizam as taxas de conversão.

Para quem não entende muito sobre o assunto, a lei parece muito restritiva, mas na verdade, ela é bem permissiva, se for usada do jeito certo.

O papel do negócio é respeitar os requisitos para que o consentimento dado pelo usuário seja válido. Depois disso, pode apostar na criatividade, fazendo testes de diferentes formatos em seus campos de formulário e outros elementos.

O teste A/B é uma estratégia que analisa dois tipos de elementos que vão atuar dentro da estratégia de marketing.

Por exemplo, uma escola de dança para jovens pode testar duas landing pages para saber qual delas tem o melhor desempenho com o público.

Compreender de tal maneira o público responde melhor em relação ao consentimento vai fazer com que mais pessoas permitam a coleta de suas informações e os tratamentos que a empresa pretende dar a elas.

3. Aprofundar os conhecimentos sobre a lei

Outra coisa muito importante que os gestores e empreendedores precisam fazer é aprofundar seus conhecimentos sobre a lei.

É impossível fazer alguma coisa sem conhecer um pouco mais sobre ela, mas quando se trata de legislação, essa falta de conhecimento pode trazer uma série de problemas.

Respeitar a lei de proteção de dados é uma obrigação para todas as empresas, mas fica muito mais fácil fazer isso se a companhia tiver pleno conhecimento sobre ela.

Caso seja necessário, um estabelecimento de day spa aniversário pode conversar com um advogado especialista no assunto para garantir que está dentro das normas e imposições.

Assim, pode trabalhar com suas estratégias de captação de leads sem se preocupar em infringir a lei.

Essas considerações são importantes porque o Brasil criou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, e com isso recebeu as diretrizes para diferentes segmentos e frentes.

Além de criar orientações específicas para as áreas de marketing e vendas, a ANPD também pretende criar regras diferentes para PMEs.

Até que isso aconteça, é muito importante pensar nas escolhas legais e observar boas práticas para respeitar o que até o momento diz a LGPD.

Considerações finais

Um restaurante com buffet de casamento para 150 pessoas pode adquirir dados de potenciais clientes para otimizar suas estratégias de marketing e vendas.

Para a companhia, ter o consentimento dos usuários é muito importante para que suas estratégias sejam mais assertivas e tragam os resultados esperados, mas não são só apenas as organizações que saem ganhando com esse consentimento.

Os consumidores também ganham porque as marcas se tornam capazes de abordar assuntos do interesse deles, criar promoções compatíveis com suas necessidades e até melhorar o desenvolvimento de produtos e serviços.

Mais do que proteger das informações e evitar problemas mais graves com os dados pessoais, a LGPD torna as práticas de marketing e vendas muito mais inteligentes e benéficas para empresas e clientes.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Top News Tech, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Parceiros

Publicidade

Artigos Recentes

Publicidade

Artigos por Categorias

Publicidade Adsense

Artigos Relacionados

Publicidade Adsense

Rolar para cima